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PARA QUE REPREENDE DEUS?
"Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei", Is.55:10,11

Deus fala muito com muita gente todos os dias – mas poucos O ouvem! Logo, podemos saber que se trata de algo a que não podemos deixar de ouvir, pois quando é Deus quem fala, algo sempre acontece de seguida. Uma e outra vez disse: que haja, Luz e veio Luz; ou que haja dia e noite e houve dia e noite – até aos dias de hoje e ninguém terá como mudar os ciclos da terra enquanto Ele próprio não os mudar. Lemos "Tu abriste fontes e ribeiros; tu secaste os rios perenes. (16) Teu é o dia e tua é a noite: tu preparaste a luz e o sol. (17) Tu estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno, tu os fizeste", Sal.74:15-17.

Logo, há que prestar a máxima atenção quando é Deus quem fala connosco – algo pode ocorrer em nós de seguida. Tudo aquilo que Deus diz, tem uma finalidade clara, tem como objectivo alcançar algo. Muitas vezes gostaríamos de ouvir Deus porque a incredulidade pede comida, isto é, porque descremos achamos que Deus tem de nos estar a falar como se um instrumento e artista de circo se tratasse, servindo como entretenimento. Mas Deus não é circo: quando fala algo sucede de seguida, pois Sua palavra nunca, mas nunca volta vazia. Ou traz fruto, ou traz maldição imediata a quem não ouve. Então, muitas vezes nos sentimos repreendidos, muitas vezes machucados mesmo com as coisas e as formas como Deus se nos dirige. Nada que não se possa remediar pois d'Ele se diz "Vinde e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida, e no-la atará", Os.6:1.

Mas com que intuito fala Ele então? Para que fala? É sempre para alcançar algo em nós! Com aquilo que fala traz fruto duradouro! É obvio que se não O ouvirmos, o fruto também será duradouro mas em sentido inverso. Vemos como Jonas foi mandado por Deus a dizer aos Ninivitas que "esta cidade será destruída e nada dela sobrará!". Não disse "arrependei-vos", não disse nada mais do que aquilo que Deus lhe instruíra a dizer mesmo sendo cabeça dura. Logo, se lemos o que se passou, sabemos que aquela cidade naquela geração não chegou a ser destruída por que a palavra de Deus pela boca do Jonas saiu para alcançar o arrependimento de quem estava em pecado grosseiro ou não. Como as pessoas se arrependeram, logo a palavra falada não se concretizou porque saíra apenas com o intuito primordial de alcançar algo. Mas Jonas não disse "mas se vós vos arrependerdes, nada disso se passará!" Ele não disse, embora o soubesse. Limitou-se a transmitir as palavras de Deus sem acrescentar algo a estas. Mas, com efeito, estas palavras provocaram o arrependimento de mais de cem mil pessoas que por certo já haviam ouvido falar de Sodoma e Gomorra. Mas se não dessem crédito, logo se concretizariam as palavras de Jonas. Foi deste modo que aquela palavra de Deus alcançou algo, aquilo para que saiu da Sua boca.

José Mateus

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