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QUANDO DEUS É REAL
"Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: o Seu nome será Emanuel", Is.7:14

Nada mais difícil de entender será este mistério na terra: "Emanuel". Mas, como não é só para entender e antes para obter, como nada disto deveria ser anormal, pois fomos e somos criados tanto moral como fisicamente de forma a que não possamos viver sem a comunhão intima e profunda com Quem nos criou precisamente para isso mesmo, deveríamos concentrar-nos nas razões porque tais coisas nunca acontecem - algo que será das coisas mais simples de serem conseguidas.

Por essa razão, as pessoas que estão longe de Deus em pessoa, da Sua realidade, descrêem com razão, pelo facto de Deus não estar presente neles, tornando-se fúteis em todo o seu modo de viver e de pensar. Tornam-se insensíveis à Sua existência, àquela realidade do Seu fogo, porque Deus está ausente e nem a sua crença move Deus para mais perto deles; nada se sabe do Seu fogoso amor por nós e as palavras "de tal maneira amou Deus o mundo que deu Seu Filho para que todo aquele que crê tenha a vida eterna" tornaram-se insensíveis e mortas. Sabe qual a dimensão do amor de Deus por si? Sabe que poderia ficar a saber de forma real?

Se não sabe, eu explico porque razão não sabe. Vamos passear-nos pelos muitos motivos que são apenas um, a razão que o leva a ignorar, a descrer, a minimizar a sua absoluta e incontornável necessidade de encontrar Jesus em pessoa, para que lhe seja real e nunca mais uma real suposição de Alguém que pode existir onde você não sabe e não espera: dentro de si. Os seus pecados, seja você crente ainda ou não, são esses mesmo que o separam da sua Vida, daquela Vida que Ele quer e tem como dar a quem crê. Você crê? Onde está essa vida que Ele dá então? Vamos ver porque razão as pessoas se dedicam a crer na mentira. Nada mais absurdo existe num ser humano do que esta sua faceta de estupidez estranha: a de ter a sua própria fé! Melhor lhe seria que fosse frio em vez de morno, pois assim nunca seria jogado fora para sempre.

Porque se dedica alguém ao bruxedo, à idolatria, à má língua? Porque revertem as pessoas sempre às mesmas palavras de sempre, "eu tenho a minha religião" quando lhes queremos apresentar Cristo em pessoa e como Ele é de facto? Se rezam, se oram, se querem saber se Deus existe de facto, porque razão persistem ainda naquilo que sabem que, até à data, não lhes trouxe nada de novo, nenhuma dúvida ficou resolvida, nada se resolveu em suas vidas? Dizem que Deus os tem abençoado mesmo, tal qual qualquer terrorista também diria se conseguisse matar alguém a quem odeia. Se a sua religião estivesse certa, se fosse correcta, estaria como está, na duvida e na incerteza? Penso que não, pois se tivesse a certeza das coisas, evitaria a veemência com que fala. Se tivesse a certeza, não estaria tão agitado assim para se defender. O pior de toda a religião é que, quem afirma que ela está certa, são apenas os próprios. Como não é  Deus que testifica, terão de ser eles os que dão testemunho de si mesmos para si próprios. A religião é sempre coisa de conveniência planeada. Convém ao católico crer em seu santinho, ao muçulmano em seu alá, porque sempre que erram e cometem adultério ou matam, os seus ídolos nunca se mexem para lhes cobrarem as suas faltas! Mas Deus irá cobrar isso deles ainda. Que ninguém se iluda quanto a isso mesmo.

Mas, vemos claramente que a sua religião nada resolve senão um simples crepitar e umas meras cogitações de consciência em suas mentes já de si pervertidas, pois caso não creiam como crêem, sentir-se-ão mal em suas consciências sem qualquer solução à vista - apenas os seus ídolos tudo lhes permitem porque nada vêm mesmo e nada lhes poderão fazer se baterem no pai, ralharem com a sobrinha sem razão, se se entregarem à cama do vizinho de olhos azuis. Os seus muitos ídolos nada fazem porque são mudos e sempre inertes e terão de ser carregados sobre os ombros ou nunca comparecerão nas procissões – não se mexem nem do local onde alguém os coloca! Os ídolos são ornamentos sentimentais e inertes, diga-se desde já. Mas, Deus assusta porque Ele não tem como vir a ser menos que real.

Que o leva a desistir de Deus mesmo antes de saber se Ele existe de facto? Não será porque você sabe que Ele não lhe permitirá promiscuidade ou outro pecado? Não é a sua religião, mas sim o seu coração que aceita a religião que mais lhe convém porque nasceu com ela e aprendeu o seu jeito; porque gosta das coisas todas que a sua religião não tem como castigar nem mais prevenir pela força e nem pelo amor. Assim, não admira que se oiça sempre "Eu tenho a minha religião!", pois esta permite muitas veleidades a quem delas desfrutam! 

Que prefiram que Deus seja realmente Emanuel, isto é, Deus convosco. Amem.

José Mateus

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