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INVOCAR COM RECTIDÃO
"Ninguém há que invoque a justiça com rectidão, nem há quem pleiteie com verdade", Is.59:4

Resumo:
A. Mudar o coração
B. Mudar a vida exterior e todos os hábitos mentais a ela relacionados

  1. É possível invocar justiça sem ser através de rectidão, tal como é possível defender uma causa importante sem ser pela verdade no coração. É isso que lemos neste versículo. Seu coração é recto e verdadeiro ou pleiteia as causas próprias? Existem pessoas que pleiteiam honestamente as causas do egoísmo, como há aquelas que pleiteiam as causas de Deus mentirosamente, isto é, sem que todo o seu coração esteja realmente envolvido na causa que pleiteiam. Fazem por fora aquilo que o coração não faz por dentro. Quando pleiteiam causas próprias sem isenção, por norma confiam em mentiras e no vento como se fossem realmente causas fortes e justas. Nunca se deixe enredar em tais caminhos da mente. "...Confiam na vaidade e falam mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade (...) As suas teias não prestam para vestidos...", Is.59:4,6. Tais pessoas experimentam vários problemas. Leiamos: 1. "O caminho da paz não conhecem". Isto significa que estão constantemente em guerra interior que facilmente se exterioriza. 2."Fizeram para si veredas tortas". Era de esperar que isto acontece, pois ninguém pratica a justiça sendo injusto. Logo, para aparentarem justiça precisam adaptar seus caminhos à luz da verdade. Existem mais consequências lógicas de não praticarmos justiça com rectidão. Este capítulo de Isaías fala em muitos deles. E é óbvio que as pessoas irão tentar fabricar uma paz onde ela não tem como existir, ou tentar aparentar que são rectos sendo tortos. Isso acontece apenas porque se recusam mudar de verdade.

  2. A maioria das pessoas que se tornam crentes e que voltam ao mundo mais tarde, fazem-no apenas porque seu coração não mudou. Mudaram de ideias, de costumes, mas não de coração. Para mudar o coração é preciso limpar-se e não esforçar-se. Viver a vida de um coração novo é que pede esforço e persistência, não a transformação.

  3. As pessoas do mundo têm o seu jardim. Os puros também têm o seu. Contudo, o jardim onde se cultivam ervas e coisas inúteis não precisa ser cuidado como um jardim onde se quer cultivar flores e plantas úteis e bonitas. Por essa razão, devemos levar em conta que as pessoas do mundo não têm o hábito de cuidar do seu jardim e de arranjar tempo disciplinadamente para o fazerem. Sempre que se convertem precisam, consequentemente, mudar de forma de vida e ganhar os hábitos que nunca tiveram quando deixavam crescer e desenvolver de tudo em suas vidas.

José Mateus

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