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BAPTISMO DO ESPÍRITO SANTO
"Vim lançar fogo à terra; e que mais quero, se já está aceso? Há um baptismo em que hei de ser baptizado; e como me angustio até que venha a cumprir-se!", Lucas.12:49

Muito tem sido discutido sobre este assunto e em vez de trazer clarificação e Vida em abundância, está trazendo confusão e dissensão em muitos meios evangélicos. A grande parte do que se discute e incute sobre o Espírito Santo hoje, tanto a favor como contra, está maioritariamente saturado de erro, de motivos pecaminosos, de desleixe, de roubo a pobres, de manifestações de poderes estranhos a Deus e aos homens e de lucros desmesurados. Por esta razão encontramos, também, os que totalmente se abstêm e desligam da pregação sobre a verdadeira essência e carácter de Deus, pois as alas evangélicas "mais conservadoras" chegam a evitar e a abominar que se fale sobre o Espírito Santo como a Bíblia o dá a conhecer. Esses falam do Espírito Santo da maneira que lhes convém entender. Há uns que acrescentam à Bíblia, mas, outros há que tiram dela por causa disso e ambos sofrem dum mesmo problema: seu próprio pecado.

Na verdade, muitos hoje tanto dum lado como de outro, para acharem Deus, necessitam sair de suas igrejas e para verem Deus necessitam cerrar seus olhos firmemente e para ouvir Deus precisam tapar seus ouvidos para as doutrinas que são quase verdadeiras; e quem é o culpado disto senão os seminaristas, os pastores, os lideres de todas as denominações? Muito raramente se tem como encontrar um líder de igreja ou pastor que haja obtido, de facto, a plenitude que Deus não só exige de todos, mas, ainda promete solenemente. Ainda existe a verdade e, por essa razão, devemos parar de discutir o erro como querendo ser mais sábios e, assim, preferencialmente corrermos atrás de TUDO quanto nos é oferecido e proposto em Cristo Jesus ainda sem qualquer necessidade de entender logo à partida, mas com a necessidade imperiosa de ser real, tornar-se evidente, remindo o tempo desse modo. Quem discute o erro está errado e achará que está bem; erros nem se discutem: eliminam-se; quem evita o erro está no caminho certo, mas, ainda não está certo por dentro; quem evita discuti-lo estará quase certo. Só quem já consegue viver de forma natural de tudo quanto Deus promete no seu dia a dia está certo e isto sem, em sua vida privada com Deus, interessar-se muito pelos erros obstinados como se fosse algo de surpreendente haver enganadores e enganados que desfrutam dum coração em tudo idêntico e que se identificam uns com os outros devido a isso mesmo; apenas aquele que tem todo seu coração lançado para Deus tem como viver da plenitude de Deus - se a buscar ardentemente e de todo seu coração, isto é, sem que seu coração e atenção estejam dividas pelo erro que rouba um pouco desse todo-o-coração em busca, porque é o erro que divide, até mesmo em forma de discussão. Discutir o erro, não é apenas perda de tempo, mas, é perda de coração também.

Neste versículo vemos Jesus falar de dois baptismos, mas, um deles mais explícito: o da sua morte. Jesus morreria se fosse baptizado na morte. A palavra baptismo significa tornar igual a, consistente com, mergulhar em, derreter com, para tornar conforme à característica daquilo em que se foi baptizado. Baptizar na morte significa morrer; baptizar em nome de Jesus significa tornar quem se baptizou como Jesus, enquanto que ser baptizado no Espírito Santo significa inquestionavelmente tornar-se SANTO, a principal característica do Espírito de Deus no qual somos mergulhados. O sinal de baptismo do Espírito Santo é a santidade na qual mergulhamos e não os dons que se possam, com isso, manifestar. Por essa razão ouvimos falar na Bíblia de vários baptismos, pois seria uma maneira das pessoas se terem como expressar na altura. Ouvimos falar sobre o baptismo de João, o de Jesus, o baptismo do Espírito Santo e alguns outros ainda. Vamos falar aqui apenas do Baptismo do Espírito Santo, comprometendo-nos a falar dos baptismos nas águas noutra ocasião também, pois quem é baptizado na água sai dali molhado - a principal característica da água - e a água só alcança onde penetra, isto é, o lado de fora de qualquer pessoa. Sabemos que o Espírito Santo, no entanto, alcança e transforma o mais íntimo de cada homem para Deus - esta é a diferença se for real e não apenas assumida extemporaneamente em forma de fé auto-incutida.

Vamos, em primeiro lugar, tomar atenção à palavra SANTO em Espírito Santo quando falamos deste baptismo, pois se a levarmos totalmente em conta só muito dificilmente nos enganaremos a seu respeito. A pessoa que é baptizada no Espírito de Deus, acha ali o que Deus é na Sua essência mais íntima e fica cativado pela Sua beleza e doçura ímpar e inigualável, sem nunca mais desejar sair de lá, ao contrário dos vários baptismos de águas onde a pessoa quer sair da água o mais depressa possível por causa do frio e, quando sai, volta a secar-se rapidamente, perdendo assim a principal característica da água sobre ele.

Em segundo lugar, este baptismo nunca significa banir ou excluir a cooperação humana para a santificação total, moralização e redenção prática e COMPLETA de cada homem, mas antes incrementá-la e torná-la possível e inteiramente acessível para que todo homem se torne livre de operar como e com Cristo de forma simples e eficaz e eterna (porque até neste caso e muito principalmente nele temos de saber juntar com Cristo para nunca espalharmos e desperdiçarmos nada d'Ele juntando sem Ele). Este Baptismo, sempre que real e quando em conformidade com a Sua verdadeira essência, torna o homem livre para ter como viver, falar, comer e dormir sob uma penetrante, permanente, constante, eterna unção e bênção em tudo quanto faz por aprovação de Deus, na forma como o faz (na terra como no Céu, isto é, fazendo cá como se faz lá, do mesmo jeito) e, também, naquilo que faz que será sempre a vontade de Deus manifesta em si próprio e fora de si também. Em minha perspectiva, significa precisamente o oposto da vida anterior em todos os sentidos, pois, como o homem não queria viver para Deus, o pecado também lhe impedia de viver e comer da árvore da vida enquanto em seus pecados e malefícios. Todo o homem, achando de volta a plenitude de Deus que perdeu pelo pecado, apenas então se torna inteiramente livre para viver voluntariosamente conforme a nova e VERDADEIRA natureza REAL que (re) ganhou de Deus para poder viver em Deus. Se é pelo pecado que o homem perdeu esta vida, será apenas pela santidade que se conseguirá manter dela e nela também. Deus ainda não mudou desde então. Não existe liberdade maior, mais decente e mais bela que sermos finalmente livres de nós mesmos, libertos dos nossos próprios pecados e das influências de Satanás, as quais se mantêm, mas, já não acham lugar para poisar em nosso ser e coração - ou não têm porque achar.

Lemos, também, que se pode ir viver nossas próprias vidas depois de libertos, tal qual um Satanista que se converteu na África do Sul que, mal se libertou dos demónios e temores que Satanás usava para o manter preso em suas práticas pecaminosas, achou por bem poder, então, viver a vida de livre e de liberto em libertinagem, tentando assim recuperar tudo que achava que havia perdido do mundo até então e que Satanás não lhe havia permitido fazer até ali. Também, por essa razão, lemos: "Mas, vede que essa vossa liberdade não venha a ser motivo de tropeço...".

Em terceiro lugar, esta unção não livra nenhum homem da queda, nem duma queda fatal e eterna conforme a que aconteceu com Saúl que foi cheio do Espírito Santo e terminou suicidando-se (1 Sam.8-15). Lemos que um irmão pode pecar, provavelmente de forma ignorante ou de forma reversível e perdoável, como também pode pecar para a morte e irreversivelmente (mesmo sendo irmão, 1João 5:16). Aos homens e mulheres cheios do Espírito Santo Deus, Ele pode dizer de novo, "Não comas daquela árvore" conforme disse a Adão e Eva inicialmente. E se estes caíram sendo virgens em relação ao pecado, vivendo duma plenitude sem igual até então, o mesmo ou pior pode acontecer ainda e também a qualquer um de nós. Não houve pessoas mais escolhidas que Adão e Eva e estes caíram de forma infame. 

Esta unção apenas torna inteiramente possível que cada homem se tenha como manter na glória que recebeu, se tenha como manter em pé sempre e de forma continuada, tenha inteira liberdade e capacidade (apenas agora) de empenhar todo seu coração, toda sua força e conhecimento, esforço e tempo para e em tudo aquilo para que originalmente foi criado, desde que em Deus (João 15.1-7). Todo homem é como um computador: com vírus nunca funciona conforme aquilo para que foi concebido. Mas, saindo o vírus e instalado um novo sistema operativo, fica virgem e pronto a ser usado. Mas, sendo preenchido com os programas certos, com a energia correcta, apenas torna possível que se faça, então e através dele de forma perfeita e simples, tudo conforme os programas instalados nele o conseguem fazer e dentro dos padrões delineados desses mesmos programas agora reinstalados. Um homem em pecado não é funcional, mesmo que ache que é. Vemos que a impotência masculina ataca apenas homens que só têm sexo na cabeça e que a ganância ocupa quem já nem precisa de trabalhar mais. Não existe registro de impotência entre crentes sãos em relação ao sexo, os que o têm para usar em conformidade com a real função para que foi originalmente criado. Logo, torna-se sempre impossível (excepto por razões biológicas) ao homem que não é perverso (mas, apenas através de Deus e Seu Espírito) que se torne incapaz. Mas, um homem, como um computador sem vírus, torna-se programado de forma a poder ser aquilo para que foi concebido da maneira certa e não para estar sempre a anular vírus em si. E a nova vida não tem nada de cativeiro, mas, antes uma inteira liberdade de sermos como fomos criados pelas mãos de Deus inicialmente.

Triste é vermos, no entanto, que as pessoas acham sempre que o Baptismo do Espírito Santo (ou outro), ou mesmo uma subida ao altar seja o fim e não o início dum caminho tornado acessível e possível de iniciar pelo homem através do homem. Um computador livre de vírus é programado para fazer algo através desses programas e nunca é programado apenas pelo prazer de ser programado e ficar-se por ali. Qualquer computador programado é utilizável e não algo a desligar porque já foi programado. Muitos distanciam-se de Deus porque querem a felicidade e a alegria que se recebe em Deus em Sua plenitude e nunca persistir na razão pela qual se foi baptizado n'Ele. Essa alegria e felicidade nunca poderão ser os motivos deste baptismo, nem deste nem de nenhum outro que seja real e verdadeiro (embora possa ser de baptismos falsos e demoníacos), pois são os motivos egoístas os principais causadores duma vida sem fruto em Deus, sem unção, sem uma bênção real. O egoísmo é a raiz de todo pecado e a lei de Deus fala em amarmos Deus sem nos levarmos em conta e ao nosso próximo como a nós mesmos. Tudo fora disto é egocentrismo e egoísmo - a raiz de todo mal. Se algo não fosse egoísta, nunca poderia ser pecado. O oposto do amor é o egoísmo e não o ódio.

Nenhum homem deveria sequer considerar a mais remota possibilidade de não se encher do Espírito de Deus mesmo antes de ser santo, pois de nenhum outro modo poderá alguma vez vir a ser como Cristo. Mas, para isso acontecer, teremos todos de recusar ouvir tanto os que falam sobre esse baptismo, como os que o ignoram e repelem. Que cada homem se vire de inteiro coração apenas para Deus e seja sincero ao ignorar quem respira pela boca (Is.2:22) e Deus logo o confortará e o encherá por inteiro. Que ninguém tema sair do erro, buscando em Deus apenas, toda a verdade de forma real, líquida, aplicável e onde cabe todo homem por inteiro - para o próprio e para o fim para o qual esse poder se manifesta, isto é, para a inteira libertação do homem de si mesmo e do seu pecado e dos pecados dos outros que o influenciem ainda dum jeito ou de outro. Foi Cristo quem usou estas palavras "Sereis verdadeiramente livres - se Eu vos libertar". Jesus não promete essa liberdade se não for Ele a libertar. Levemos em conta a palavra VERDADEIRAMENTE e a pequena palavrinha SE, pois pode não ser Cristo a libertar e a libertação pode não ser verdadeira e real também. Mas, a real é simples e eficaz, a qual torna qualquer homem simplesmente eficaz e plenamente capaz de ser homem conforme originalmente criado e isto ainda em Deus, Alguém contrário à nossa própria natureza anterior.

Esta unção não livra o homem da tentação nem da perseguição, antes a incrementa tornando simples a vitória em Cristo dentro dela - desde que em Cristo - conforme lemos no fim de Rom.8, que nem a morte nos poderá levar ao pecado que nos separa de Deus. Jesus, depois de haver descido o Espírito sobre Ele, saiu dali para ser tentado por Satanás quarenta dias e quarenta noites. Este é o verdadeiro hino de vitória que é mais que vitória. Vemos Pedro, um homem que negou Cristo por três vezes antes da unção, dormindo em paz e descanso de alma após a unção a umas horas antes de ser morto e só não morreu porque um anjo o livrou. A unção não o livrou de ser preso, torturado e colocado em cadeias e correntes, pelos tornozelos, mas, livrou-o do pecado nessas circunstâncias, do pecado da preocupação e lamentação, do queixume e de muitos outros ainda. A Unção não livrou Tiago de ser morto, não livrou João Batista de ser degolado. Pedro dormia sabendo que Tiago já havia sido morto e pertencia aos doze e Deus não o havia poupado sequer. Pedro não tinha razões para crer que sairia dali com vida.

Qualquer homem ou mulher, em vez de tentar desvendar e elucidar-se sobre tudo o que esta unção é como experiência, deveria antes ocupar seu tempo em tentar saber o que a impede. Ninguém tem porque ou como descrevê-la, mas, todos terão porque recebê-la integralmente. Qualquer homem ou mulher, por muito crente que seja, por muitos anos que seja líder de sua igreja, tem de verificar se existe algum pecado de sua vida anterior ou actual por confessar e abandonar pelo nome. Dizer de forma geral "Senhor, perdoa-me meus pecados" é infame e pecaminoso e quem assim ensina irá fazer companhia a outros enganadores dentro do inferno em breve. Se tem algo que roubou ainda consigo, se tem adultério ou mesmo assassínio por confessar tanto a Deus como a quem de fez mal, pode pedir o quanto quiser da maneira certa para ser cheio do Espírito Santo e nunca irá receber nada de Deus nesse sentido. Contudo, corre sérios riscos de receber alguma imitação de Satanás. Mas, tendo confessado tudo minuciosa e individualmente, tanto aos homens como a Deus, amigos ou inimigos, familiares ou desconhecidos, tendo também colocado seu prato limpo por dentro e por fora, colocado de lado toda a prática de qualquer pecado por pequeno e insignificante que nos possa parecer, temos a promessa que "virá um Redentor aos que se desviarem da transgressão", Is.59:20. E também "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia", Prov.28:13.

Por outro lado, esta unção apenas tem por objectivo e total missão, tomar conta de todo homem por inteiro, para o tornar capaz e conforme Deus é na sua mais íntima essência, mesmo que nunca na dimensão de Deus, mas, na total dimensão de qualquer homem livre e colocado em Deus, sendo até liberto para que tal suceda de vez e se torne operante. O homem torna-se líquido e maleável, derretido como o ouro em alta temperatura, para que toda a impureza grudada nele durante anos se possa libertar e se liberte dele logo ali. A Palavra fará sentido a partir de então e trará sempre a devida colheita a Deus a partir do coração do homem, tal qual lemos: "Tomai convosco palavras e voltai para o Senhor; dizei-lhe: expulsa toda a iniquidade de nós e aceita o que é bom; e ofereceremos os sacrifícios dos nossos lábios", Os.14:2. Só então tudo isso se tornará possível. Pena é que muitos ofereçam estes sacrifícios forçadamente, sem que seja esta Vida sem fim e sem altos e baixos a ditar todo o comportamento do homem que Deus retomou para sua exclusiva e total possessão duma vez por todas e para sempre - desta vez.

Para além dos motivos, (pois lemos que temos como únicos motivos para esta unção isto: "1.Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito estável (…) e 2.então ensinarei aos transgressores os teus caminhos e pecadores se converterão a ti", Sal.51:10), teremos como impedimento, também, o tipo de compromisso que todo pecador possa ainda ter em mente para seu futuro quando se se aproximar de Deus dessa maneira. Uns querem apenas ser libertos de Satanás para viverem suas próprias vidas e não a Vida que liberta e transforma e impede a própria vida; outros nunca assumem que é um compromisso eterno, sem volta e para sempre, de abandono total nos braços, no poder, na forma, no tipo de Vida que só Deus dá e sustém, guia, faz prosperar e dá a fazer como e conforme Seu querer, Seu tempo e Sua exclusiva vontade. Outro impedimento é que os homens achem que esta liberdade de se ser tal qual Deus nos fez originalmente, seja uma escravatura e nunca uma total liberdade de espírito, alma e vida. Quem ainda achar que tem de pecar, que não pode viver sem seus pecados por culpa de Adão ou outros mais, razão e desculpa que usa para se agarrar e manter ainda em seus próprios meios e caminhos com selo de crente-pecador querendo passar por humilde, pecando, impede voluntariamente que Deus o liberte para uma nova vida em Cristo totalmente desconhecida para ele até então - mesmo que já a esteja pregando durante anos. A ideia dum Adão pecador dentro de nós impede mais vezes que o homem experimente a plenitude de Deus que a pornografia. E por essa razão vejo que muitos dos que falam sobre esta Vida, são precisamente os que nunca a experimentaram ainda. Então, chega de falar sobre ela apenas. Este Selo tem como características principais simplesmente isto: "Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor",2Tim.2:19.

Assumimos pelo que e pelo quanto as Escrituras dizem sobre o Espírito Santo, que se assemelha a fogo do alto. O fogo tem por missão derreter para moldar, ou queimar para exterminar. Essa é a verdadeira função do fogo. E lemos que o Espírito Santo é tido como um fogo abrasador. Sodoma e Gomorra foram, assim dizendo, baptizados pelo Espírito de Deus. Não estando limpos, desapareceram e queimaram. Deus não achou ali ninguém com uma vontade de se poder tornar santo e os resultados foram os que sabemos, pois, as pessoas dali deixaram de existir fora do inferno. Este Espírito Santo faz cair para sempre tanto irreversivelmente como momentaneamente mesmo quando ninguém está à espera que tal aconteça com ele por se achar especial demais para ser condenado por Deus, como foi a caso dos crentes Ananias e Safira (Actos 5) (algo que ninguém pode negar haver ocorrido na era do Novo Testamento na qual nos achamos ainda). Mas, este mesmo Espírito tem como ressuscitar duma morte real ou aparente, uma morte de vida própria e de coração também. Ele pode cair em cima do pecado para livrar o pecador desse mesmo pecado que o mata com seu salário justo e isto de várias formas, usando influências e movimentos dentro do pecador; destruindo a Sodoma de dentro de si de novo, diante de seus olhos, para que o pecador seja impulsionado a prestar mais e melhor atenção a essa obra interior que carece ainda da sua conivência, atenção e da cooperação do próprio para que se efectue e efective de forma real apenas; retirando o homem do luxo, colocando o homem dentro de tudo aquilo que o deixa preocupado para que verifique por ele que não é nada demais viver sem todas as (des)vantagens deste mundo desde que nos achemos em Deus de facto e de maneira real; e muitas mais maneiras acharemos, as quais colaboram para o bem de todos os que começam a amar Deus de todo coração tal qual Ele é.

Também não existe meia libertação do pecado, ou uma quase total - existe libertação total e simples ou, então, não é liberdade. Ou as pessoas assumem um compromisso de acharem em Deus forma de se verem eternamente livres de TODOS os seus pecados, ou que cessem de buscar esta vida de plenitude e de serem hipócritas orando por avivamento ainda; ou então cessem dos seus pecados todos enquanto buscam. É disso que lemos em Actos 3:19, "Arrependei-vos, pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério com a presença do Senhor (…) e a vós primeiramente a enviou para que vos abençoasse, desviando-vos, a cada um, das vossas maldades", Actos 3:26. Este é o verdadeiro Deus de quem Elias dizia "Deus, em cuja presença estou".

As manifestações e provas do baptismo com o Espírito Santo raramente se poderão distinguir pelos dons que se manifestam, pois dom nunca será prova da presença de Deus. Os frutos que nascem dessa presença manifesta de Deus no homem e à sua volta, isso sim será ingrediente fulcral de todo um relacionamento com O Criador de tudo. Jesus disse que pelos frutos se conheceriam as árvores e não pelos dons. Será pelos frutos que conheceremos os homens em questão, se estes estão em Deus ou não - apenas. E Jesus veio para encher-nos de vida e não de dons. Amem.

José Mateus

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