Dr. Kurt E. Koch (1913 – 1987)

AVIVAMENTO EM ASBURY (1970)
por Dr. Kurt Koch
TRADUÇÃO: reavivamentos.com
Authorized to publish here by BIBEL- UND SCHRIFTENMISSION and Bärbel Koch
I. DEUS PROVERÁ A RESPOSTA
Os capítulos que se seguem ganharam
forma nos Estados Unidos da América. Durante o curso da minha vida de
ministério, cruzei este grande continente 13 vezes e preguei o evangelho
de Cristo em centenas de igrejas, colégios, universidades e seminários.
Deste modo, fui ficando gradualmente familiarizado com os problemas
deste país.
O leque de problemas, no entanto, é tão
vasto, que nem é possível detalhar muito sobre qualquer um deles. Vou
usar alguns recortes de jornais para exemplificar alguma coisa. Estes
artigos têm a data de 14 de Maio de 1970.
O primeiro artigo diante de mim descreve uns confrontos
entre brancos e negros no Sul de Geórgia. Um moço de 16 anos foi
espancado até à morte. Os brancos dizem que os negros são os
responsáveis pela morte do moço e os negros dizem que “é um crime
cometido pelos brancos”. O resultado deste conflito foram 6 mortes, 63
feridos que deram entrada no hospital e muitos mais com pequenos
ferimentos que nem deram entrada nos hospitais. Ao mesmo tempo, 50
incêndios foram provocados na área, cerca de 300 guardas e policiais a
mais tiveram de ser levados de helicóptero para ajudarem a polícia local
a conseguir a paz e a ordem entre grupos rivais.
Somos confrontados com muitos problemas
raciais que se vão alastrando mais e mais neste país. O movimento de
“Poder Negro” está em crescimento devido à forma de se organizarem. Os
membros mais radicais são chamados de “Panteras Negras”. Não escondem os
seus objetivos de ninguém e afirmam: “Dentro de poucos anos teremos
capacidade para fazer uma revolução no país inteiro para nos vingarmos
daquilo que os brancos nos fizeram desde o tempo de escravatura”.
Quais são as forças por trás destes grupos e destes
confrontos? Na verdade, não é fácil achar um fator determinante para
estas todas essas ocorrências.
Em primeiro lugar, muitas vozes afirmam
que a América só agora está pagando a fatura dos tempos da escravatura
dos séculos passados. Conforme a história vai progredindo, as injustiças
sociais ficam cada vez mais desequilibradas.
Um outro fator que contribui bastante para a desordem
pública atual, é a discriminação racial. As classes mais oprimidas, ou
as que se consideram mais oprimidas, acabam sempre por se rebelarem
contra aqueles que os dominam. Nem importa qual o continente e nem o
século, mas este tipo de problemas de opressão sempre existiu.
Mais uma das razões é o atual confronto de ideologias
políticas entre os Comunistas e o chamado Mundo Livre. Os ideólogos
comunistas são peritos excepcionais para provocarem e usarem conflitos
raciais para alcançarem seus fins. Na verdade, estão sempre
desencadeando conflitos e desordem por todo lado. Mesmo agora, enquanto
estou escrevendo estas linhas, posso ver daqui paredes escritas com
palavras de ordem e slogans nos edifícios do Estado. Lemos: “Revolução
agora!”, o que isto poderá significar para o futuro?
Existem atualmente cerca de 16 milhões
de negros nos U.S.A. oriundos em grande parte dos estados do sul. Os
objetivos principais são colocados na boca do povo através de agitadores
comunistas com muita perícia. Seu slogan é: “expropriação dos donos da
terra! Os pretos devem receber as terras onde foram obrigados a
trabalharem como escravos durante séculos! A população negra precisa
tomar o seu destino nas próprias mãos e declarar independência dos
brancos!” Estes slogans que se propagam entre a Primeira Guerra e a
Segunda Guerra de “Libertação e Independência”, transfiguraram-se e
mudaram apenas para “Liberdade Para Todos os Cidadãos”. Aquilo que
alguns comunistas pretendem alcançar não é nada menos que uma “União
Soviética” pata negros fora de seu da Europa – uma expressão que começou
a ganhar forma desde o ano 1928 através dum comunista de nome Jhon
Pepper. Politicamente, isso significaria uma independência dos
estados do Sul – algo que seria um enorme golpe para os Estados Unidos
da América, mas que seria uma grande vitória para os comunistas.
Mesmo assim, temos como provar que este
conflito nem é racial sequer. Tem origem nas mentes de pensadores e
estrategas comunistas criminosos, os quais tentam ganhar o apoio da
juventude e em particular da juventude intelectual. No dia 14 de Maio de
1970, os jornais continham as seguintes notícias.
Também temos as sérias conseqüências das coisas que vêm
acontecendo no Vietnã e no Camboja. Estudantes de 192 Universidades
estão protestando contra o governo de Nixon atualmente. Somente na
Universidade de Los Angeles, cerca de 8500 estudantes participaram numa
marcha de protesto. As ruas principais e as avenidas da cidade foram
fechadas. Noutras cidades, também, a polícia era recebida com pedras;
edifícios do governo eram destruídos, saqueados; e as propriedades do
estado dentro das próprias universidades são assaltadas e arrasadas. Em
Columbus, Ohio, 4 estudantes foram mortos a tiro em manifestações contra
a polícia.
O que inspira estas demonstrações?
Podemos até achar muitas respostas para esta pergunta. Muitas pessoas
afirmam que os estudantes estão sendo incitados e movimentados através
da sutileza duma minoria revolucionária. Contudo, os jovens rebeldes
atuais irão, um dia, ocupar os lugares de poder dentro de 10-15 anos
deixados vagos pelos líderes atuais. A perspectiva de futuro não é muito
animadora. Aqueles que moldam suas idéias políticas através destas
práticas, irão apenas colher os frutos de seu trabalho se de suas
sementes. Os comunistas estão muito atentos a esses fatos – muito mais
que os governantes liberais atuais juntamente com as autoridades.
A situação em que o mundo se encontra
atualmente está lançada num poço de confusão. No mundo ocidental,
estudantes “inteligentes” fazem marchas e procissões usando as bandeiras
vermelhas de Mao Tse Tsung. Até usam uma “Bíblia” de Mao. Isto tudo está
acontecendo enquanto toda a gente está muito bem informada de tudo o que
já se está passando dentro dos campos de concentração comunistas, onde a
liberdade tornou-se uma miragem e nem existe mais. O slogan de Peking
“Vermelho ou morto” explica muito bem quais são as suas intenções. Caso
os estudantes de Moscou e de Pequim se atrevessem a manifestar do jeito
que estes fazem no ocidente, os crematórios e os cemitérios comunistas
estariam abarrotados e dando muito trabalho para tratar os seus mortos.
Com muita freqüência tem me sido
perguntado pelos Cristãos na Ásia: “Porque não dão uma oportunidade
desses estudantes irem para os países comunistas ajudar a trabalhar nos
seus campos de trabalho forçado? Talvez mudassem de idéias se forem
trabalhar mais de 12 horas por dia no frio, sem comerem, como se fossem
escravos. É isso que eles chamam de trabalho voluntário na Russia.
Depois de passarem umas horas todos os dias em aulas de indoutrinação
política, pode ser que mudem sua visão política. E na China Vermelha de
Mao, o único dia de descanso que lhes seria dado, seria o dia de Ano
Novo Chinês. Lá trabalham 364 dias por ano. Quem sabe se depois de
viverem tudo isso de perto consigam apreciar as liberdades ocidentais e
possam voltar e propagar no Ocidente qual é a verdadeira imagem do
comunismo!”
Mas, se cairmos no erro de acreditar,
contudo, que os únicos fatores por detrás destes protestos são somente
sociais, políticos ou de natureza racial, devemos rever nossa posição.
Precisamos de óculos espirituais, pois vemos muito mal. Em 2 Tim. 3:1- 4
lemos o seguinte: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias, sobrevirão
tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos,
ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes,
cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos
dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas
negando-lhe o poder. Afasta-te também desses”.
Estamos cada vez mais perto do fim. O
estado caótico das coisas atualmente está em fase crescente, e manifesta
cada vez mais onde vai terminar. A lei e a ordem cedem perante os
assaltos das trevas. Os revolucionários de hoje andam de mãos dadas com
o seu próprio inimigo e destruidor de suas próprias almas. Nem se
apercebem que estão cativos e inconscientes de seus desígnios.
Mas, como podem saber se fazem alianças com ele? Nem consultam a Bíblia
(quanto menos ler) e nem andam receptivos à iluminação do Espírito
Santo. Se Deus falar, ninguém ouve. Uma vez Goethe disse: “O diabo pegou
no colarinho das pessoas, arrasta-os para o inferno e nem se dão conta
da sua presença em suas vidas!”
O fim de tudo aproxima-se muito
rapidamente. O mundo não será poupado – nem salvo. Nem nos importa nada
daquilo que os falsos profetas do otimismo possam apregoar, nada irá
prevenir que o mundo caia no abismo e se destrua. Este rumo de
destruição que o mundo tomou é irreversível.
As colunas dos jornais que acabei de
mencionar, descrevem apenas algumas tentativas tênues de tentar resolver
um problema racial com raízes mais profundas do que aquelas que
enxergam. Uma certa igreja decidiu usar os seus recursos (algo como 3
milhões de dólares), para amenizar e aliviar os sofrimentos da população
negra dos USA. Como resultado obteve as suas cadeiras cheias de gente
onde os brancos se misturavam com os negros. O pastor, mesmo sendo
branco, não tem mais nada a temer dos negros em termos de futuro. Mas,
pode agora ser atingido por uma bala de brancos a qualquer momento.
Qualquer pessoa que se atreva a tomar partido nestes conflitos torna-se
o alvo de alguém descontente com essa tomada de posição.
Sabemos que, se formos atingidos por
uma bala negra ou uma bala branca, os resultados serão sempre os mesmos.
A cor da bala não vão alterar nada do que se vai passar a seguir.
O mundo assemelha-se a um comboio em
movimento, o qual vai a grande velocidade para o seu destino final: o
inferno. É impossível alguém fazer parar esse comboio porque, quem o
dirige, é o diabo. Ele só vai parar quando Deus terminar seu curso para
sempre. O próprio Deus colocou um sinal enorme diante dele. Em At. 17:31
lemos que:
“Deus determinou um dia”.
“Deus determinou um Homem”.
“O Justo Juízo de Deus está à porta”.
A nossa querida Terra está passando e
chegando ao seu fim. O sistema solar no qual vivemos não permanecerá
para sempre. Em Mat.24:35 Jesus disse assim: “O Céu e a Terra
passarão”. Somente uma coisa permanecerá: tudo aquilo que Deus falou.
Estamos à beira do maior evento que
ocorrerá neste mundo: a catástrofe. Aconselho a todos aqueles que
têm olhos para verem, que olhem. Aqueles que têm ouvidos para ouvirem,
que ouçam também. Deus dará a resposta, Ele próprio proverá a resposta
adequada. O Seu silêncio quanto à data desse acontecimento é um mero
sinal da paciência que tem. Ele cotem-se por amor a alguns que
ainda se poderão salvar. Seu silêncio parece absurdo, mas expressa a
misericórdia. Contudo, tudo já está apontando para Aquele que será o
dono do palco. As luzes e os holofotes já concentram suas luzes para
onde vai aparecer Jesus Cristo em breve.
II. O TRABALHO DE PREPARAÇÃO DO SENHOR
Este século, o qual acredito ser um dos
séculos finais deste mundo, quando serão dadas as contas ao Contabilista
dos Tempos, já viu as janelas dos Céus abrirem-se em várias ocasiões. Em
1905 a Europa Ocidental foi grandemente abençoada e visitada por Deus
através daquele grande avivamento no País de Gales. Após isso, foi a vez
da Coréia experimentar a mesma benção – e seu espírito de oração e
intercessão permanece ainda nos dias atuais. No meu livro em alemão 'Koreas
Beter' descrevo isso mesmo. Da África também nos chegam notícias
maravilhosas, pois Deus visitou a Uganda duma forma espontânea. Ali Deus
promoveu um espírito de arrependimento muito forte e peculiar, onde as
pessoas confessam pecados entre eles abertamente. Foi ali que os
cristãos aprenderam a doutrina de “andar na Luz” de forma prática. Temos
também conhecimento do avivamento que surgiu em Tayal, nas tribos das
montanhas de Formosa. Também, no Outono de 1965, Deus
glorificou-se e manifestou-se voluntariamente na ilha de Timor na
Indonésia e este avivamento tem características e contornos
semelhantes àqueles da era dos apóstolos.
Ainda hoje Deus está derramando Seu
Espírito e dando Sua luz pessoal neste século escurecido e mau para que
possamos ainda atingir a perfeição, tanto em nós, como na forma de
trabalhar. São rasgos de luz para nós todos. O raio de luz mais recente
chega-nos duma Universidade em Wilmore, Kentucky, Estados Unidos da
América. Mas, antes de descrevermos o que se está passando ali, antes de
falarmos deste importante movimento do Espírito Santo de Deus, existe
uma pergunta que precisamos colocar:
“É certo falarmos dos avivamentos? Está
certo divulgarmos, escrevermos sobre os avivamentos que são reais?”
Muitos responderão sem pestanejar:
“Mas, claro que está certo! Porque não?” Contudo, eu creio que esta
pergunta justifica-se plenamente, pois após a primeira publicação deste
livro na Alemanha, dois missionários muito conhecidos opuseram-se à sua
publicação e distribuição. Mantinham a presunção que obteria um
efeito perverso sobre o avivamento na Indonésia e que extinguiria o fogo
de Deus na área em vez de propagá-lo ainda mais. Isto até pode ser
verdade. Um deles chegou ao ponto se envolver ativamente contra a
distribuição de algumas cópias gratuitas deste livro. As cópias que
havíamos oferecido para distribuição ficaram apanhando pó em cima das
mesas e arrumados em prateleiras durante meses. Mas, acabaram por ser
entregues às pessoas a quem se destinavam.
No entanto, mesmo assim, a pergunta
mantém-se: está certo divulgarmos notícias destas? Não devemos proteger
os avivamentos reais das visitas dos extravagantes e descrentes que se
impressionam facilmente e que ainda desejam fama, riqueza e engano? Em
primeiro lugar, este livro saiu de mim após muitas orações e de
trabalhos de parto intensos. Foram muitas horas passadas de joelhos para
ele sair. A oração que saía continuamente de meus lábios era: “Jesus,
enche estas páginas com as tuas palavras e com Teu Espírito e usa-as
para salvar todos aqueles por quem deste a Tua vida!”
Vamos falar um pouco mais sobre os prós
e os contras duma publicação destas. Definitivamente, é errado
desproporcionar eventos e acontecimentos e colocá-los de forma a que não
possam exprimir apenas aquilo que transmitem por si só. Sensacionalismo
típico de descrentes que vêm e ouvem falar de milagres, exageros na
descrição desses mesmos milagres – apenas pelos milagres em si e nada
mais – são facões apontados para os corações dos avivamentos que são
reais e perturbam o curso normal duma obra real de Deus.
Mais ainda podemos dizer: as chances do
diabo conseguir matéria para atacar e denegrir os nomes das pessoas
puras envolvidas nestes movimentos aumentam com estas publicações. O
risco torna-se maior. As histórias que chegam a outros países aumentam
as hipóteses desses ataques cerrados sucederem. Cada evangelista e cada
missionário de coração puro sabe muito bem como é fácil qualquer crente
cair na tentação e desviar-se de seu curso normal dado a ele por Deus
pessoalmente. O importante é terminarmos a obra que Deus nos deu e não
entrarmos por outros caminhos. Muitos dos crentes envolvidos numa obra
saudável também começam a correr sérios riscos de serem apanhados por
orgulhos estúpidos quando as suas histórias são publicadas.
Também existe um outro perigo que temos
de levar em conta: nos países muçulmanos os nomes das pessoas que Deus
usa são divulgados e revelados através de publicações destas. Os novos
crentes também se tornam conhecidos se seus nomes forem divulgados e
tornam-se alvos de terrorismo e de torturas vindas dos mais fanáticos
seguidores de Maomé. Esta é uma das razões porque evitei colocar neste
livro os nomes reais das pessoas e também os nomes das cidades e vilas
onde vivem, ao divulgar de uma maneira sã tudo o que aconteceu através
duma obra pura do Espírito Santo de Deus em certas áreas.
Tendo em mente todos estas
condicionantes e avisos contra uma publicação deste gênero; e se
soubermos levar em conta as razões que nos podem impedir de publicar
tudo aquilo que é verdade; e se nos precavermos devidamente; que mais
nos poderá impedir de divulgarmos o nome Santo de Deus pelo mundo todo?
Por outro lado, existem pelo menos três
argumentos válidos a favor de uma divulgação das obras de Deus ao
restante da Igreja de Cristo espalhada pelo mundo. A igreja que é pura
deve ser informada daquilo que seu Deus está fazendo sempre que um novo
avivamento surge.
Se Mateus, Marcos, Lucas e João
cedem-se aos medos de escreverem aquilo que presenciaram e
experimentaram, nenhum dos evangelhos existiria hoje. Se Lucas tivesse
guardado só para si todas aquelas coisas que presenciou durante a sua
vida, não haveria nenhum livro na Bíblia como os Atos dos Apóstolos. Nem
tampouco acharíamos algo para lermos sobre aquilo que realmente se
passou. A história da Igreja de Cristo (a verdadeira) tomaria um outro
curso daquele que tomou se estes livros e evangelhos não tivessem sido
escritos. Imaginem a benção que iria ser interdita à humanidade perdida.
Também seria verdade que haveria um
curto-circuito e uma falha difícil de reparar, caso todos aqueles que
contribuem para os campos missionários fossem privados do retorno de
suas obras e de seus sacrifícios de caridade. Eles precisam saber que
seus esforços e obras nem foram em vão. Escrevendo, contribuímos para o
seu consolo e para sua motivação, para que continuem as suas obras
fervorosamente. Eles são os responsáveis por estas obras também.
Mas, a dimensão real do perigo e dos
problemas tornar-se-ia ainda maior do que já é se recusarmos divulgar
aquilo que se passa na frente da batalha. Seria como Davi não saber o
que se passa com os soldados que enviou. A humanidade, hoje, está
passando por uma fase de inúmeras pragas e de imensa dor e sofrimento.
No Vietnã apenas, cerca de 300.000 crianças ficaram órfãos desde que o
conflito começou. Na Nigéria temos milhões de pessoas da tribo Ibos
morrendo de fome e de subnutrição. Também ficamos chocados com as
perseguições e com as torturas que os nossos irmãos sofrem nas prisões
chinesas e russas. As dores que passam diariamente enquanto oram por
países que nunca visitaram sem ser através da oração, devem ser
compensadas de alguma forma. Temos o dever e a necessidade de dizer e
explicar a estes filhos de Deus na solidão de seus muitos sofrimentos,
quais as grandes obras que Deus está fazendo noutras partes do mundo em
resposta às suas orações em cativeiros infames. Estas notícias são
como bálsamo e óleo para suas feridas com crostas feias e dolorosas.
Será que é assim tão errado, para nós que choramos com aqueles que
choram, darmos as notícias a eles de que Deus derramou seu Espírito numa
certa área do mundo pelo qual oram incessantemente? Eles não se
alegrarão com estas notícias vindas de nós?
Não podemos achar justo que, devido aos
receios e medos em manter uma obra viva, que os crentes privem o resto
do Corpo de Cristo de notícias como estas. Quando Deus derrama aquele
seu óleo de alegria sobre alguma parte da Igreja em construção, devemos
saber que se destina, também, a alegrar e a encorajar mais pessoas que
aquelas que se possam achar no centro dos acontecimentos e no meio das
correntes do Rios de Água Viva. Toda a igreja deve participar das
alegrias dos muitos que se estão salvando onde ninguém espera.
Por fim, devemos lembrar, também, que
todo o Corpo de Cristo é uma união – é um só corpo. Paulo atesta em 1
Cor.12:26 : “De maneira que, se um membro padece, todos os membros
padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se
regozijam com ele”. E a palavra “todos” merece ser entendida por aquilo
que é. Ela não significa que são apenas aqueles que se possam achar numa
certa área geográfica deste mundo, aqueles que se encontram mais
próximos dum local específico onde Deus possa ter derramado seu Espírito
– mas, antes a todos.
Justifica-se plenamente a divulgação destas notícias para que o resto da
Igreja fique sabendo alguns detalhes daquilo que se está passando em
Asbury. Que benção enorme seria se todas as universidades e escolas dos
USA seguissem os exemplos que nos chegam de Asbury. Se fossem privados
da divulgação deste tipo de notícias, estariam privados duma benção sem
igual também. Mas, damos graças a Deus que os professores e os
estudantes desta universidade divulgaram as notícias pela rádio e
através dos jornais que os entrevistavam e que não as guardaram só para
eles. Eles mesmos relataram tudo aquilo que Deus está fazendo no meio
deles. No final, tudo o que vai contar, será que a Igreja de Cristo foi
aumentada e edificada da maneira certa.
Este avivamento, contudo, é importante
num outro aspecto também. Milhares de cristãos espalhados pela América
estão atualmente horrorizados pela falta de moralidade, falta de
seriedade, de hospitalidade, de honestidade no meio das classes
religiosas e políticas de hoje. Acham que seu próprio país está virado
para a ruína umas décadas para cá. E, agora que Deus ouviu suas orações,
devemos sonegar o tipo de notícias que os alegram? Isto é apenas uma
prova de que Deus, afinal, ainda não desistiu de tentar chamar o mundo
civilizado para o arrependimento. Deus ainda se ocupa com o mundo
ocidental. Vamos nós deixar de divulgar estas coisas e ficarmos calados
sobre tudo isto que está acontecendo? Ficaremos calados em relação às
respostas que Deus tem dado às orações dos corações que ardem em agonia
santa com tantas dores de parto?
E, nem é tudo ainda. Será que os
estudantes de Asbury sabem que dentro das reuniões de oração na Coréia e
na Indonésia aqueles nativos oram fervorosamente há muitos anos por um
renascer das chamas nos Estados Unidos? Será que estes estudantes, que
atualmente levam a tocha da salvação para mais longe, têm a percepção
que existem crentes nas prisões comunistas cujas orações estão sendo
ouvidas a seu favor? Que oram incessantemente para um despertar de Deus
em seu país?
O avivamento de Asbury pode ser chamado
um avivamento de oração. Existem milhares de cristãos espalhados pelo
mudo, também, cujas orações são a essência e a coluna vertebral do
avivamento que experimentam atualmente. O Leste não trouxe apenas
o terror e o Comunismo para a América, mas deu-nos um presente muito
maior ainda: as respostas às orações dos que são torturados em prisões e
em jaulas de sofrimento. São jaulas de oração.
Fiquei muito comovido ao ler os
testemunhos divulgados pelo nosso irmão Richard Wurmbrand. Ele conta-nos
como os cristãos presos no Leste da Europa oram pelos seus irmãos do
mundo livre, enquanto carregam correntes e cadeados de mais de 20 kg em
seus pés e pernas todas as noites quando tentam dormir. Mas, nenhum
deles está realmente preso como aqueles que estão presos em pecados
vários. As suas cadeias são de outro tipo.
Este avivamento em Asbury é um milagre
de Deus, uma dádiva dos céus. A parte da Igreja que se dedica
exclusivamente à intercessão, no Leste, inflamou seus irmãos no
Ocidente. Uma cadeia de orações persistentes e perseverantes está
enjaulando e cativando o mundo dentro de si. Toda a Igreja real de
Cristo está sendo preparada através da obra do Espírito Santo para
receberem seu Senhor em breve. Mas, estou uma vez mais a correr à
frente do acontecimento. Vamos ouvir um relato daquilo que está
realmente acontecendo em Asbury
III. A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTADA ABERTAMENTE
A universidade de Asbury fica situada ou na pequena cidade de Wilmore, no estado de
Kentucky, Estados Unidos da América.
Na terça-feira, dia 3 de Fevereiro de 1970, os todos os
estudantes apareceram no auditório da universidade como de costume às
10h00 da manhã. O normal
seria essas reuniões durarem cerca de 15 minutos. Mas, algo diferente
havia sido preparado para aquele dia. O pastor que pregou naquela manhã,
falou apenas durante o tempo que lhe estava destinado, mas Deus tinha
outros planos para aquele dia. Quando o pastor desafiou a congregação a
decidirem-se por Cristo e a seguirem-No de coração de verdade, muitos
dos estudantes responderam positivamente ao desafio e dirigiram-se para
o altar, colocando as suas vidas à disposição de Cristo.
Conforme os minutos iam passando, mais e mais estudantes
entregavam-se rendidos ao apelo do Senhor de forma a que estivessem, a
partir dali, totalmente dependentes de Deus. Reconhecendo o que se
estava passando, a
administração da Universidade,
mandou cancelar todas as aulas do turno da manhã. O Espírito Santo havia
começado a operar dentro de todos. Os corações começaram a ser soprados
por aquele vento que não se sabe de onde vem. “…
Diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento
um terremoto, porém o Senhor não estava no terremoto; e depois do
terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do
fogo uma voz mansa e delicada”, 1Reis 19:11-12.
Aquele movimento continuava à tarde
ainda, com todos os estudantes firmemente ajoelhados diante do altar da
capela. Gradualmente, mais e mais pessoas iam-se juntando aos que ali já
oravam. O número no auditório Hughes atingiu as 1.200 pessoas. Só nesse primeiro dia de
avivamento, várias centenas de pessoas entregaram as suas vidas a
Cristo.
Para muitos deles, o pensamento em
almoço e comida deixou de existir completamente e formou-se uma reunião
de oração espontânea de muitas pessoas que durou até a noite. Após a
meia noite, mesmo que o número de pessoas tivesse sido reduzido para
metade, muitos permaneceram orando a noite inteira. Na quarta às 6h00 da
manhã, ainda se encontravam 75 estudantes orando na capela.
IV. O AVIVAMENTO DE ORAÇÃO E DE INTERESSÃO
Naquela quarta-feira, depois de tudo
que aconteceu no dia e na noite anterior, não foi possível recomeçar com
as aulas. Os estudantes simplesmente afundavam-se em oração permanecendo
sobre seus joelhos. Aquele enorme auditório estava lotado de gente
orando.
Nos primeiros dois dias, nenhum sermão foi pregado. No
entanto, muitos pecados foram confessados publicamente e houve cânticos
e testemunhos pessoais o dia todo. Muitos testemunhavam duma benção
pessoal e duma aproximação real a Jesus. A benção era evidente.
As notícias de tudo o que se estava desenrolando
espalharam-se muito rapidamente. Os vizinhos da universidade e os amigos
dos estudantes, juntamente com muitas pessoas com fome espiritual,
compareciam no auditório para poderem recolher algo da bênção que ali se
estava derramando. Na quarta-feira compareceram no local cerca de 1300
pessoas oriundas de muitos lugares. O local tornou-se num gênero de
atração turística. Ninguém saia de lá sem que a mensagem houvesse sido
pregada. Mas, as únicas pessoas que falavam de suas bênçãos eram os
estudantes que se iam convertendo e arranjando com Deus e com o próximo.
Todos eles queriam muito compartilhar alguma coisa sobre aquilo que
Cristo lhes havia feito.
Mas, mesmo durante as mensagens e testemunhos, havia
sempre centenas de estudantes absorvidos em oração contínua. Um
estudante em particular, o qual estava presente desde o momento em que aquela onda de avivamento
começou, não saiu do auditório sequer durante as primeiras 48 horas. O
poder do Espírito Santo apoderou-se dele dum modo particular.
Nos dias que se seguiram, houve muitos visitantes atrás
daquela benção da presença de Deus vindos de todo o estado de Kentucky.
Na verdade, chegavam de todo o país. E todos os que apareciam, voltavam
cheios daquilo que Deus era. Uma onda poderosa de limpeza varreu toda a
gente e o espírito de oração tomava conta de todos. As reuniões de
oração multiplicavam-se espontaneamente por todos os cantos e tomava
posse de todos aqueles que participavam nas súplicas e nas intercessões.
Até mesmo muitas pessoas que não podiam estar presentes
nas reuniões e no auditório tornavam-se participantes daquela benção.
Havia pedidos de oração por telefone, por carta, por recado. Como
resultado, toda a América do Norte estava envolvida, subitamente, numa
cadeia de oração intensiva e sufocante. Mas, tal coisa nem teria
acontecido caso os professores da Universidade de Asbury guardassem a
benção e o segredo só para eles.
Outras Universidades e seminários teológicos começaram a
pedir que orassem por eles também, enviando mensagens e felicitações
para Asbury. Todos queriam ter a mesma benção, aquela que se espalhou
rapidamente. Todos queriam experimentar aquela renovação que aqueles
estudantes estavam experimentando.
O discernimento espiritual e a sabedoria que se apoderou
dos próprios professores, contribuiu enormemente para congelarem todas
as atividades daquela universidade. As aulas recomeçaram apenas uma
semana depois daquela terça-feira. Mais ainda, as atividades desportivas
e os jogos entre equipes foram todos cancelados a pedido dos próprios
atletas e estudantes.
Também devemos referenciar o fato de que um
seminário teológico das redondezas foi levado para dentro da benção que ali começou na Universidade de Asbury.
V. ELE OS ENVIOU DOIS A DOIS
Em Lucas 10:1 lemos como Jesus enviou os seus 70
discípulos de dois em dois. Em Asbury, o avivamento decorreu nos mesmos
parâmetros. 3 dias depois daquela terça-feira
do começo das orações, dois estudantes levantaram-se entre a
multidão e disseram que sentiam a responsabilidade de levar a benção
para outras universidades do país. Enquanto Mark Davis foi para o
Greenville College, Wayne Anthony sentiu-se chamado para ir para Azusa
College – um lugar onde eu já havia pregado uns anos antes.
E foi assim que o trabalho missionário começou, partindo
desde Asbury. Os relatórios escritos da própria universidade atestam que
os estudantes, após cerca de 72 horas em oração intensa, decidiram levar
o evangelho do Reino dos Céus para mais longe.
Aqueles mensageiros que deixaram a universidade pela força
que os impeliu a propagarem Jesus Cristo, tinham o apoio direto de todas
as orações daqueles que ficaram para trás. Entretanto, muitas orações
eram requisitadas e pedidas vindas de todo o país e, também agora, de
muitas partes do mundo.
Pouco tempo após os primeiros dois mensageiros haverem
partido, outros seguiram seu exemplo. Quando voltaram, como Paulo e
Barnabé, “relataram tudo
quanto Deus fizera por meio deles”,
At.15:4.
As universidades e estabelecimentos de
ensino visitados pelos grupos de mensageiros receberam a mesma benção
que obteve a Universidade de Asbury.
VI. MUITOS MAIS ERAM ACRESCENTADOS
Lemos em At.5:14“e cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande número tanto
de homens como de mulheres”. Pela noite do 4º dia havia cerca de 1600
pessoas reunidas no auditório de Asbury. Havia estudantes de outras
universidades ali presentes. Mas, na verdade, não era a curiosidade que
os estava atraindo para lá. A maioria estava sendo impelida por um
desejo de conhecerem Deus como ele é. Como já havia ocorrido comigo,
também sentiram aquela vontade de irem partilhar a benção que Deus
estava derramando sobre eles.
Os funcionários e professores da
universidade designaram alguém para servir de relações públicas e para
fazer de intermediário entre eles e outras instituições de ensino. Havia
repórteres e jornalistas de jornais e, melhor ainda, de revistas
evangélicas. O Dr. Kinlaw, diretor do Asbury College, começou comentando que a universidade dele não havia sido a única,
até ali, a experimentar uma visita de Deus. Lembrou que Dartmouth,
Princeton e Yale já haviam sido visitadas por Deus em tempos passados.
Também começaram a aparecer os
críticos, os quais vinham com o intuito de arranjarem maneiras de provar
“o extremismo dum movimento síquico em Asbury”. Mas, chegando lá, esses críticos
ficaram desapontados e calados pelas evidencias. Não acharam barulho,
não viram sensacionalismo de qualquer tipo, não havia ninguém falando demais sobre experiências próprias e
ninguém falando línguas.
As características principais deste avivamento destacava-se: um espírito de adoração e de oração profundo e
sadio, hinos e cânticos sem barulho, súplicas e intercessões
incessantes. Cada uma dessas coisas eram inspiradas e reinadas através
duma comunhão real com Deus. A intensidade
das suas orações eram a causa das respostas que choviam torrencialmente
dos céus. “A oração de um justo pode muito nos seus efeitos”, Tiago 5:16.
Um dos ministros do evangelho presentes pediu-lhes que
orassem por seu filho paralítico desde nascença. Alguns dos estudantes
oraram em obediência e a criança foi curada.
VII. A PALAVRA DE DEUS E OS TESTEMUNHOS MULTIPLICAM-SE
Quando aqueles pastores de Belém foram abençoados com as
novas do nascimento do Salvador, ao invés de adotarem uma atitude
legalista e “piedosa” de secretismo, deram largas ao seu desejo de
espalharem as notícias que lhes haviam sido confiadas.
Em Asbury, Deus não usou pastores, pescadores ou
carpinteiros. Ele usou estudantes. Mas, o que havia em comum entre estes
estudantes os pastores de então, era uma poderosa manifestação da graça
de Deus. E, como aconteceu com aqueles pastores, os estudantes não
puderam segurar a benção com eles e nem tiveram como impedir que as
outras pessoas se tornassem participantes da benção também.
No domingo seguinte ao inicio do avivamento, ao invés da população de
Wilmore ir para os seus locais de culto habituais, dirigiram-se para o
auditório da universidade. Muitas pessoas eram atraídas e impelidas para
aquele auditório - eram atraídas pela força da benção que Deus estava
derramando.
Como foi dignificante e edificante para os visitantes verem aqueles
estudantes testemunhando quase em uníssono sobre como o Senhor os havia
livrado de seus pecados. Principalmente na América, na Inglaterra
e na Alemanha os estudantes têm a grande reputação de serem rebeldes, de
se reunirem em demonstrações de todo o tipo de rebeldia e indisciplina.
É verdade que tais rebeldias e indisciplinas se achavam apenas em partes
da população estudantil, mas aquela imagem negativa era real e todos os
estudantes pagavam a fatura dos gastos dos poucos rebeldes que sabiam
empolar tudo. O contraste entre isso e o que estava acontecendo aqui
nesta universidade, serviu apenas para espalhar ainda mais a admiração
entre toda a população dos USA.
Eram recebidos convites de todo o país. Nem era possível
honrar todos os convites que recebiam. Eram demais. Mas, mesmo assim,
todos os estudantes se disponibilizaram para levarem a tocha do
evangelho para o país inteiro.
Um dos professores falou com os estudantes sobre todos os
pedidos que estavam chegando. A resposta dos estudantes foi uma só e foi
enorme. Cerca de 500 estudantes saíram a pregar o evangelho e a
espalharem a benção.
Para que o trabalho fosse organizado e para que se pudesse
manter a observação dos movimentos dos grupos que saíram, eram colocados
alfinetes num grande mapa dos USA assinalando os locais onde os
estudantes se encontravam em dado momento. Contudo, por muito
grandes que fossem os números das pessoas envolvidas, as pessoas que se
iam convertendo por todo lado nunca chegaram a ser contabilizadas. Isto
era uma prova de como os cristãos
estavam prudentes e cuidadosos, sendo moderados e mantendo as suas
reservas para com tudo aquilo que estava acontecendo.
Ao invés de perderem tempo com números e estatísticas,
entregavam-se àquela tarefa nobre de salvarem muitas pessoas. A
universidade fez uso de rádios locais e nacionais e avivaram uma onda de
oração e de intercessão por todo o país. Os seus programas eram
transmitidos pela rádio em onda curta 14.325 às 5h00 da tarde. No final
da primeira semana, outros 16 outros estabelecimentos de ensino
haviam-se juntado ao esforço de salvar gente e de colocá-los a orar. Por
altura destas palavras que estou aqui escrevendo, os números de
estabelecimentos subiu para 5 vezes mais.
Com uma tal força de crescimento em apenas uma semana, não
nos é fácil ter uma idéia de tudo aquilo que se está passando. Imaginem
milhares de pessoas apanhados numa corrente de benção, como que num rio
do próprio céu, fazendo eco e sendo impulsionados pelos testemunhos dos
últimos acontecimentos num dos mais recentes avivamentos da atualidade,
trazidos por estudantes e outros participantes dos grupos que saíram
para pregar. Estes irmãos Américanos fizeram o oposto daquilo que os
cristãos tradicionais na Indonésia fizeram em relação ao avivamento. Em
timor, havia muitos a impedirem e a contrariarem. Aqui todos ajudavam.
É claro que a arrogância na Europa e em outras partes do
mundo poderia expressar-se dizendo: “Mas, o que esperavam dos
Américanos? Lá sempre acontecem coisas estranhas! Lá tudo se espalha
muito rapidamente.” Mas, este insulto é extremamente injusto. Se existem
possibilidades de alcançarmos um milhão de pessoas no lugar de mil,
então está mais de acordo com as Escrituras uma tal conduta e uso de
mecanismos para se espalhar e divulgar a palavra e a obra do Senhor. E é
bom que sejam exaustivamente usados aquilo que podemos e sabemos usar.
Todo aquele que possui apenas um talento, deve ministrá-lo e usá-lo
muito bem. Mas, não deve impedir nenhum daqueles que possuem 5 ou 10
talentos de os multiplicam rapidamente. Esses foram os talentos que lhes
foram entregues por Deus pessoalmente. Em todo caso, nenhum dos
mandamentos e das comissões de Deus dependem da nossa visão ou da nossa
falta de visão. Deus mesmo sai trabalhando e sai julgando e não aquele irmão que aprendeu a medir usando seus parâmetros e métodos
doutrinários para melhor analisar as coisas.
VIII. UM NOVO ESPÍRITO
No final da primeira semana cerca de 12.000 pessoas haviam
chegado de todas as partes para visitar os acontecimentos da
universidade e para poderem participar daquela benção inesperada do
Espírito Santo. Os estudantes, porém, permaneciam no auditório e a
oração continuada já durava 168 horas sem interrupções. Um dos
estudantes acabou por permanecer no auditório sete dias sem sair de lá.
Por certo, deve ter exigido muita força física dele, para permanecer
assim diante de Deus. Contudo, podemos concluir que ele bebia da mesma
fonte da qual bebia Elias quando caminhou aqueles 40 dias para Horeb.
As aulas foram suspensas durante este período de tempo e
só recomeçaram na quarta-feira seguinte. Contudo, o espírito de oração permaneceu e nem com
as aulas diminuiu a sua intensidade. Sempre que os estudantes tinham
intervalos, ou períodos sem aulas, dirigiam-se
para os seus postos de intercessão na capela.
A primeira onda de benção atingiu 16 estados do país. Os
grupos missionários partiram em missão e trabalharam arduamente nesses
estados. Muitos milhares de pessoas foram convertidas como resultado de
seu esforço e trabalho obedientes.
Até os jornalistas e repórteres estavam perplexos com
aquele desenrolar tão ordeiro dos acontecimentos. Eis um artigo num
jornal que passo a citar: “ Que se passa com estes estudantes? (…) De
repente, tomaram uma atitude diferente sobre o sexo oposto. Uma onda de
pureza está varrendo a cabeça deles. Aquela mentalidade suja
simplesmente sumiu – não existem piadas e tudo parece calmo e lindo.
Aquele espírito rebelde e guerreiro não existe mais. Antes iam pelas
cidades e casas como
animais atirando “cocktails molotov” contra a polícia e
contra toda a gente que os confrontava. Agora,
nesta pequena cidade de Wilmore, a calma mais linda reina. Existe um
espírito de oração reverente; uma paz, que só pode ser a paz de
Deus, reina e domina toda a gente. Enquanto a paz e o sossego são
violentados no resto do país devido aos
distúrbios raciais que existem no nosso contexto político, nesta cidade
o avivamento entre os estudantes sossegou as suas almas e o ar está tão
limpo que parece saturado da presença de Deus. Até agora sempre me
considerei cristão. Contudo, depois de visitar esta universidade, fiquei
com sérias dúvidas em relação a toda a minha vida evangélica. Penso que
nunca fui crente”. Um pastor do evangelho da Pennsylvania, o qual
convidou-me a fazer umas conferências em sua cidade, escreveu-me uma
carta explicando como toda a sua igreja fora fortemente “cortada
em seu coração” pelo espírito de avivamento que chegou até eles vindo de
Asbury. Conta ele que, tanto a sua vida como seu próprio ministério,
ficaram muito transformados.
IX. DIARIAMENTE E DE COMUM ACORDO NO TEMPLO
Em At.2:46-47 lemos: “E, perseverando unânimes todos
os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam com alegria e
singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo.
E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”.
Vivendo permanentemente sob a palavra de Deus! Todos os dias! Muitos dos
que se acham crentes nem fazem isso semanalmente!
Todos os avivamentos têm sempre aquela
característica peculiar de haver crentes sempre se reunindo diariamente
para que a palavra de Deus lhes seja exposta e narrada de forma sã. Foi
assim na Coréia, na Indonésia e também agora em Asbury.
Após três semanas, os estudantes ainda
permaneciam se reunindo e intercedendo diariamente e ininterruptamente.
Durante quase todas as horas do dia, centenas de estudantes podiam ser
achados orando incessantemente. Todas as noites recebiam gente de
todo o país e o auditório ficava lotado. Mesmo com os seus 1.500 lugares
sentados, não havia lugar para toda gente.
Estes cultos ilustram fielmente a
unidade que existe numa igreja onde Cristo reina de fato. Sem levarem em
conta a sua origem ou denominação, todos compartilhavam e uniam-se em
uníssono, e o Espírito Santo manifestava-se a todos que se encontrassem
nesse estado de espírito. Entre os presentes havia Luteranos, Batistas,
Nazarenos, Metodistas, da Igreja Episcopal e Independentes. Isto para
mencionar apenas alguns. Havia, também, muitas pessoas de outras
denominações e grupos missionários.
As questões e as diferenças entre
visões doutrinárias simplesmente deixaram de existir. Só havia uma idéia
principal: arranjarem-se com Deus e com o próximo no mais curto espaço
de tempo possível e entrarem dentro da Sua vontade. A teologia morreu.
Teologia serve apenas para criar igrejas – Jesus Cristo, quando
presente, cria santos para a Igreja d’Ele.
X. NUNCA ABANDONARAM SEU POSTO DE VIGILIA
O ministério especifico da Igreja Primitiva foi um tipo de
evangelismo sem tréguas, ininterrupto. Lemos em Act 5:42 :
“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e
de anunciar a Jesus, o Cristo”.
Este avivamento em Asbury desenrolou -se
nos mesmos parâmetros. Só nos primeiros meses e através dos esforços dos
grupos missionários que saiam, 35 outras universidades e outros
estabelecimentos de ensino experimentaram a presença real de Deus do
mesmo jeito que Asbury estava experimentando. O Espírito de Deus
movimentava-se por todo lado. Durante o mesmo período, os efeitos desse
avivamento pôde ser sentido em 25 estados diferentes. Grandes números de
pessoas eram convertidas quando liam os jornais e ouviam as noticias
sobre o acontecimento nas rádios e programas de televisão. Porque razão
estes meios poderosos de comunicação deveriam ser deixados apenas nas
mãos do inimigo?
O exemplo seguinte servirá para
ilustrar o crescimento deste movimento espiritual. Um homem de negócios
em Anderson, Indiana, alugou uma sala de conferências e convidou
os estudantes de Asbury para virem divulgar o evangelho ali. Algumas
reuniões de oração foram começadas e a população lotou rapidamente a
sala. À hora de almoço, os estudantes reuniam-se com os homens de
negócios e com outros cooperadores para falarem somente da palavra de
Deus. Aquela chama de avivamento atingiu a igreja local e, de seguida,
uma universidade ali perto.
Numa outra ocasião, três estudantes de
Asbury, Mark Davis, Janie Wiley e David Nesselroade, aceitaram um
convite para visitarem Denver, no estado do Colorado. No domingo à
noite reuniram-se cerca de 3.000 pessoas naquela linda igreja com o nome
de “Calvary Church”, para ouvirem a palavra de Deus.
Neste exato momento que estou
escrevendo estas linhas, muitos convites e cultos similares estão-se
espalhando e concretizando por todo o país. Têm por hábito convidarem as
pessoas a entregarem-se a Cristo e a renderem-se à Sua vontade para
sempre. Milhares de pessoas aceitam os convites e vêm ao altar entregar
suas vidas ao seu Criador. Já não é possível registrar todos os nomes
das pessoas que se convertem e, muitas vezes, a parte de frente dos
altares têm mais gente desejando oração e desejando serem aconselhadas
do que aquelas que podem ser atendidas.
Generalizou-se um espírito de arrependimento e de buscar e achar pecados
dentro dos próprios corações e todo o país encontra-se sob este efeito
de limpeza. Foi por ter constatado este tipo de resultados que decidi
escrever sobre este avivamento. Existem muitos movimentos que nem são de
Deus.
Os avivamentos que são genuínos
procuram espalhar-se pelas áreas que nunca foram alcançadas pelo
evangelho também. O apóstolo Paulo era sempre levado a visitar áreas
desde a Ásia até à Europa, chegando mesmo à Espanha. Tomé foi parar na
India.
Nommensen foi levado para a tribo Batak. Hadson Taylor cumpriu seu
chamamento na China. Não é apenas uma oportunidade de viajar, mas é
antes uma força de amor maior que toma posse dos corações dos homens e
mulheres que são chamados e ao qual não podem resistir. “ Ide
por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”,
Mar 16:15.
Este avivamento de Asbury College
também sentiu o mesmo chamado do Senhor para alcançar o mundo. Foram
chamados para o Canadá e muitos dos estudantes foram os instrumentos
usados por Deus para levarem a chama para mais longe.
Chegaram convites da Colômbia, também,
um país que constamos estar a acolher profundas mudanças em relação ao
evangelho nos últimos anos. Cerca de 20 anos atrás, apenas, os
missionários protestantes e as suas igrejas eram brutalmente perseguidos
e torturados. Esta atitude Colombiana contra a liberdade religiosa era
tão brutal que a opinião pública mundial levantou a sua voz contra a
falta de liberdade naquele país. Mas, é de realçar que aqueles períodos
de perseguição foram seguidos de tempos de enormes bênçãos. Hoje, a
Colômbia, é um país esfomeado por Deus.
Um amigo meu está, neste momento,
enviando milhares de Bíblias e de Novos Testamentos para a Colômbia e
outros paises da América Latina. As ofertas dos Cristãos alemães e
suíços tornaram isso possível e, cerca de 5.000 Novos Testamentos em
Espanhol já foram enviados. Também foram enviados centenas dos meus
livros traduzidos para Espanhol para estes países latinos. Os frutos
desta obra abnegada já são visíveis. Neste preciso momento cerca de
40.000 Novos Testamentos estão sendo enviados. As portas da América
Latina estão-se abrindo avidamente para o evangelho e para a obra do
Espírito Santo. Estamos passando por um tempo de grandes
oportunidades para o evangelho em países que são assolados e manietados
por problemas sociais gravíssimos, o que os levam a revoluções
sangrentas. Não existem respostas humanas para darmos a estes povos que
lhes façam tão bem em todos os aspetos de sua vida, como o evangelho.
Já que estamos falando dos países
católicos da América do Sul, temos um acontecimento digno de ser
relatado aqui. O ano passado, um dos bispos católicos foi convertido e,
a primeira coisa que fez, foi encomendar milhares de Bíblias e de Novos
Testamentos para serem distribuídos em seu país. O seu objetivo era dar
Novos Testamentos a todos os bispos e sacerdotes da sua ex-igreja.
Já estou ouvindo os murmúrios e as
queixas de muitos! No livro 'Koreas Beter', o autor fala de algumas coisas que João
Paulo II “experimentou” e tentou fazer, mas as editoras pediram para não
falar no assunto. Mais tarde, confirmei que as histórias eram
verdadeiras, pois ele mesmo falou nelas em público no Vaticano.
Existem muitas coisas estranhas acontecendo hoje. Enquanto
os teólogos protestantes estão-se desviando cada vez mais de Deus, os
sacerdotes católicos estão-se convertendo. E estou escrevendo como
teólogo e como protestante. O Espírito de Deus escolhe pecadores e não
denominações, para salvar.
Na Colômbia, contudo, as portas do evangelho ficaram
escancaradas majoritariamente entre a população protestante. Os
convidados de Asbury foram confrontados com um a nova situação: é
essencial que todos os missionários e evangelistas entrando neste país
(ou noutros) procurem obter uma atitude correta em relação à Palavra de
Deus, pois estes países de expressão espanhola correm sérios riscos de
serem assolados e inundados por doutrinas extremistas de cristãos longe
de Deus, pertencentes àqueles movimentos das línguas estranhas,
pentecostais e neo-pentecostais.
Esta viagem dos estudantes de Asbury para a Colômbia
atingiu o seu auge numa campanha de 10 dias. Aquela campanha foi
inteiramente suportada por igrejas locais às quais os estudantes
pertenciam. Nem Asbury e nem os estudantes seriam capazes de suportarem
as despesas duma tal campanha missionária. É através de acontecimentos
desta natureza que as igrejas cansadas e extenuadas são avivadas e
colocadas a fazerem aquilo para que foram originalmente chamadas. Esta
foi apenas uma das muitas conseqüências do avivamento ocorrido em Asbury.
Olhando para trás, as primeiras seis semanas deste
avivamento, o qual começou no dia 3 de Fevereiro de 1970, trouxeram
frutos fantásticos. O responsável pelas relações públicas de Asbury,
Arthur Lindsay, menciona o seguinte em seu relatório:
“Saíram mais de 1.000 grupos de evangelização até agora. Também
constatamos com agrado que, a partir da escola teológica perto de Asbury,
também saíram centenas de grupos de evangelização.
Ficamos, de fato, estupefatos e sem palavras perante fatos
como estes. Ninguém planificou nada disto – Deus fez acontecer esta
pequena maravilha. Que Ele também possa receber toda a honra e adoração
de nossa parte em retorno. Neste mundo já de si caótico e extinto, eis
que surge um estandarte de Sua glória e graça onde menos se esperava. E
isto, mesmo diante de nossos olhos.
Devo mencionar também, que, mesmo assim, ainda existem
vozes e “irmãos” que estão fazendo de tudo para evitarem que estas
palavras que estou escrevendo sejam publicadas. Contudo, tenho a certeza
que serão páginas que levarão mais longe ainda a chama de Asbury. Por
essa razão, essencialmente, torna-se fundamental e necessária a
publicação de relatos deste gênero.
XI. O SENHOR MESMO RESPONDEU
Muitos anos atrás, Billy Graham afirmou que não via
qualquer saída ou esperança para os Estados Unidos, a menos que
conseguissem, de algum modo, encontrar seu caminho de volta para Deus.
Qualquer um que tenha viajado como viajei por este mundo,
apercebe-se facilmente que a América é um país que está sangrando
através de muitos ferimentos sérios. Mas, é um país que tem uma saída
mesmo diante de si, uma esperança fácil de pegar.
Um certo professor universitário disse a um amigo meu,
Rev. Plaum de Chicago, que cerca de 60% dos estudantes daquela
universidades estavam entregues às drogas. É impossível imaginarmos que
futuro existe para uma nação onde seus futuros líderes (agora ainda
jovens) se corrompem e se destroem desta forma satânica. A América,
aquele país que conseguiu vencer tantas coisas, que se libertou do
aperto da escravatura e do comércio de pessoas, encontra-se atualmente
sob o sufoco dum tipo de escravatura ainda pior: as drogas.
Foi-me contado que, em Los Angeles, uma nova seita surgiu
com o nome de ‘Novo Céu’. Os seus ‘cultos’ e encontros servem apenas
para demonstrar e divulgar todo o tipo de perversidades sexuais. Eis
aqui, também, uma nova forma de escravatura perigosa: a escravatura
sexual.
Em Chicago assisti a uma discussão sobre o Dr. Martin
Luther King. Os cristãos europeus, regra geral, têm uma opinião mais
favorável acerca deste homem que os cristãos da América. Nos USA ele é
acusado de estar ligado mais ao racismo do que à causa de Cristo. Foi
isso que, dizem, originou o seu assassinato. Mas, vamos evitar aqui
polemicas deste tipo. Eu só queria afirmar que a sua morte ficou a
dever-se ao ao ódio racial que existe atualmente na América do Norte. O
problema entre raças e cores de pele é já um velho problema americano.
Ele tem já um longo historial. É uma úlcera que parece não ter qualquer
tipo de cura.
Enquanto estive em Nova York, conversei com um piloto duma
empresa aéria da América, o qual é um crente genuíno. Ele contou-me
como, nos últimos anos, via os atos de sabotagem e de sabotagem política
entre os trabalhadores orientados por ideais comunistas. Quando informou
os seus superiores hierárquicos sobre o que estava acontecendo, foi
mandado calar-se. Senão se calasse, seria demitido. Mas, não
conseguiu viver mais com sua consciência devido a tudo aquilo que se
estava passando e, quando viu como um equipamento eletrônico caríssimo
havia sido destruído, denunciou a ocorrência (novamente). Como
resultado, foi sumariamente demitido do seu emprego. Perguntei-lhe
porque razão aquilo havia acontecido. Ele simplesmente respondeu-me:
“Muitos lugares de chefia do nosso país estão já sendo dominados
encobertamente por comunistas”. A quantidade de americanos apunhalando o
seu governo pelas costas é enorme. Traem seu próprio país em nome dos
ideais comunistas dos imperialistas Chineses e Russos.
Durante a minha mais recente visita aos Estados Unidos,
ouvi falar muitas coisas sobre as demonstrações de estudantes contra o
governo. Irei mencionar apenas um fato. Um dos filhos dum astronauta foi
violentamente espancado simplesmente porque existe uma ala estudantil
que considera os astronautas como sendo representantes duma sociedade
que eles refutam e desconsideram. E, assim, o filho do astronauta sofreu
as conseqüências de seu pai ter saído numa missão espacial! Os
estudantes que aceitam, sem gratidão, os benefícios de estudarem e
viverem num país livre cheio de universidades e instituições de ensino,
andam por aí em rebeldia contra os benefícios que têm e contra as
autoridades que lhes são favoráveis.
Mencionamos apenas cinco dos ferimentos graves que fazem a
América sangrar hoje: drogas pesadas, sexo, racismo, extremismo político
e rebelião contra as autoridades instituídas por Deus para benefício da
população, contrariando sua história e tradições de liberdade que vêm
desde o passado.
Nem a Igreja, nem o estado, nem a razão e nem a força
conseguiram qualquer sucesso contra estas feridas infetadas. Em termos
humanos, não existem soluções para este tipo de problemas.
Contudo, foi dentro deste contexto que Deus deu uma
resposta de livramento e de esperança. Aquilo que é impossível para todo
o homem, apesar das suas muitas boas intenções, Deus conseguiu e ainda
conseguirá fazer mais. Ele enviou o Seu Espírito entre a classe
estudantil, uma classe radical que muitas pessoas já tentaram corrigir
sem sucesso. Onde todos já haviam perdido as esperanças, Deus respondeu:
Ele mesmo deu a Sua resposta. A Juventude da América, parte da
qual é conhecida pelo seu fanatismo racial e pelo seu radicalismo
extremista, é a portadora atual das boas novas que podem curar todas
estas chagas pelas quais o sangue da América se esvai. Deus começou uma
obra em Asbury e continuará dando a Sua própria resposta agora e
eternamente.
No mundo ocidental, um mundo no qual o poder da oração nem
se tornou conhecido ainda, Deus enviou um avivamento transportado por
uma onda de intercessão e de oração. Ao invés de serem vândalos a
entregarem-se a protestos de rua, criticas ao governo e demonstrações,
eis que nasceu uma oração – um movimento de oração – movido e alimentado
pelo Ajudador que ainda não nos abandonou. O Espírito Santo deu-nos a
preciosa resposta para nossos problemas, aquela através da qual todas as
catástrofes e todos os dilemas dos países podem ser resolvidos,
principalmente os problemas do mundo ocidental.
Perdoem-me a audácia de perguntar pessoalmente como estão
vossas vidas. Faço aqui, também, um apelo aos estudantes que foram
colhidos por esta onda de oração, que orem por mim. Estou necessitando
de vossas orações também.
Dr Kurt Koch
Alemanha